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A leitura do texto literário aponta para a necessidade de um olhar crítico e profundo sobre as fronteiras, uma vez que a mobilidade cultural revela a construção de um espaço transcultural e transnacional diferenciado. Com este estudo, buscamos um olhar mais atento à produção literocultural da fronteira oeste de Mato Grosso do Sul, enfatizando a necessidade de abarcar os conceitos de transculturalidade e transnacionalidade para compreender a narratividade da existência humana, bem como vislumbrar novas perspectivas interpretativas. Utilizamos como objeto de investigação as obras Mulas, de Luiz Taques e Sempreviva de Antonio Callado e para referenciar esse trabalho, buscamos o pensamento de Homi Bhabha como o principal aporte teórico para reflexões a respeito dos princípios da formação identitária, comportamentos, impasses e avanços na fronteira. Usamos ainda Ítalo Calvino, entre outros, para falar de literatura e sociedade e a necessidade desta no constructo da memória. |