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Introdução e Objetivo: A manutenção contínua do tratamento para pacientes diabéticos é de difícil aceitação, em virtude da necessidade de disciplina e incorporação de hábitos alimentares e de vida. O estudo objetivou analisar à adesão ao tratamento dietoterápico e hábitos alimentares de diabéticos atendidos em um ambulatório de nutrição. Materiais e métodos: Estudo observacional com base na análise de dados secundários coletados em 2018. A adesão ao tratamento dietoterápico foi avaliada através da comparação de medidas antropométricas, hábitos alimentares e de saúde, entre a primeira e última consulta, relacionadas ao tempo de intervenção e ao número de consultas no período. As análises foram realizadas utilizando o pacote estatístico Stata 11.1, com nível de significância de 5%. Resultados e discussão: A maioria da amostra é do sexo feminino (51%), com idade entre 19 a 64 anos, apresenta excesso de peso ou obesidade, obesidade abdominal e risco de desenvolver complicações metabólicas. Houve melhora significativa da maioria dos dados antropométricos, sendo que 60,71% dos pacientes perderam peso. A adesão ao tratamento foi parcial, pois embora os hábitos alimentares tenham melhorado entre as consultas, a maioria não foi significativa. Em relação à atividade física, houve redução significativa de pacientes sedentários. Estudos com pacientes diabéticos mostram baixa adesão ao tratamento nutricional. Conclusão: é necessário reavaliar às abordagens e estratégias envolvidas na adesão do paciente quanto a melhora da qualidade da alimentação e dos hábitos de vida para que se tenha maior adesão ao tratamento. |