Nefropatia por IgA em portadores de espondiloartrites acompanhados no Serviço de Reumatologia do Hospital das Clínicas da UFMG IgA nephropathy in patients with spondyloarthritis followed-up at the Rheumatology Service of Hospital das Clínicas/UFMG
Autor: | Daniela Castelo Azevedo, Gilda Aparecida Ferreira, Marco Antônio P Carvalho |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2011 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista Brasileira de Reumatologia, Vol 51, Iss 5, Pp 417-422 (2011) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0482-5004 1809-4570 |
DOI: | 10.1590/S0482-50042011000500002 |
Popis: | OBJETIVO: Determinar a frequência das glomerulonefrites nos pacientes espondiloartríticos acompanhados em Serviço de Reumatologia Brasileiro e avaliar variáveis clínicas correlacionadas. PACIENTES E MÉTODOS: Os pacientes foram avaliados quanto às características sociodemográfi cas, tipo de espondiloartrite, tempo e atividade da doença, uso de anti-infl amatórios não esteroides, presença do HLA-B27, níveis de creatinina e ureia séricas, presença de comorbidades e presença de hematúria e/ou proteinúria. Os pacientes com hematúria foram submetidos à pesquisa de dismorfi smo eritrocitário, e aqueles com proteinúria submeteram-se à quantifi cação da proteína na urina de 24 horas. Biópsia renal foi indicada para aqueles com hematúria de origem glomerular e/ou proteinúria maior que 3,5 g. RESULTADOS: Foram avaliados 76 pacientes. A alteração mais frequente no exame de urina de rotina foi a hematúria microscópica (44,7%), geralmente intermitente e em amostra isolada de urina durante o seguimento do paciente. Em oito (10,5%) dos pacientes a hematúria sugeriu origem glomerular. A biópsia renal foi realizada em cinco deles, e mostrou nefropatia por IgA em quatro (5,3%) e doença da membrana fi na em um paciente. CONCLUSÕES: Notou-se alta frequência de alterações no exame de urina desse subgrupo de pacientes, assim como alta prevalência de nefropatia por IgA. Apesar de mais estudos sobre o assunto serem necessários para melhor esclarecimento desses resultados, a realização periódica de exames de urina deveria ser recomendável.OBJECTIVE: To determine the frequency of glomerulonephritis in patients with spondyloarthritis followed-up at a Brazilian Rheumatology Service, and to evaluate the clinical variables associated. PATIENTS AND METHODS: Patients were assessed for sociodemographic characteristics, type of spondyloarthritis, time since diagnosis and disease activity, non-steroidal anti-infl ammatory drug use, HLA-B27 positivity, creatinine and urea serum levels, major comorbidities, hematuria and proteinuria. Patients with hematuria were subsequently assessed for the presence of dysmorphic red blood cells in urine, and those with proteinuria underwent 24-hour urine protein measurement. Renal biopsy was performed in patients with glomerular hematuria and/or proteinuria over 3.5 g/24-hour. RESULTS: Seventy-six patients were assessed. Microscopic hematuria was the most frequently found abnormality in urinalysis (44.7%), usually intermittent and in spot urine samples during patients' follow-up. In eight patients (10.5%), glomerular hematuria was suspected. Renal biopsy was performed in fi ve of them, showing IgA nephropathy in four (5.3%) and thin membrane disease in one patient. CONCLUSIONS: A high frequency of urinalysis alterations was observed in that subgroup of patients, as well as a high prevalence of IgA nephropathy. Although further studies on this subject are needed to better clarify these results, periodic urinalysis of patients with spondyloarthritis should be recommended. |
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