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Esse é um relato de pesquisa que estuda como os jovens moradores de periferia das grandes cidades, na condição de sujeitos da informação, transformam os sentidos que circulam socialmente em formas discursivas e narrativas – o “terceiro conhecimento” -, revelando as ações de violência física e simbólica do Estado, da mídia, da escola e da sociedade, que concorrem para uma representação negativa de suas identidades. Fazem parte do campo empírico da pesquisa grupos de jovens ligados a projetos sociais de organizações não-governamentais, organismos estatais ou movimentos sociais. Empregam-se os conceitos de mediação e apropriação social de conhecimentos para estudar de que forma eles traduzem, em suas reservas simbólicas, as suas experiências de violência. Apresenta-se um experimento de informação, um fanzine sobre a violência, construído de forma compartilhada no processo da pesquisa, para expressar os impasses e saídas em relação aos contextos e situações de vida desses jovens. A análise interpretativa, realizada com o emprego de instrumentos da metodologia qualitativa, aponta para um impasse simbólico e identitário em relação a uma possível ação informacional sobre os contextos de violência nos quais eles se encontram inseridos. |