EFEITO DE MARCHA MILITAR DE 16 KM EM ÍNDICE DE DESIDRATAÇÃO, ÍNDICES HEMATOLÓGICOS, CONTAGEM DE LEUCÓCITOS E DENSIDADE DE URINA, SEGUNDO A REPOSIÇÃO HÍDRICA
Autor: | Gustavo Sotter de Mariz e Miranda, Carlos Eduardo Gonçalves Ramos, Luís Guilherme Vasco, Luiz Vinicius de Miranda Reis, Bruno Ramos Lemos, Vinícius de Almeida Sovat, Luciano Hickert, Edênio Gustavo de Carvalho Salles, Filipe Bila Baltazar, Marcos Antonio de Mattos La Porta Junior, Marcelo Eduardo de Almeida Martins, Rafael Soares Pinheiro-DaCunha |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2017 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista de Educação Física, Vol 76, Iss 138 (2017) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0102-8464 2447-8946 |
Popis: | A ingestão de líquidos isotônicos (carboidratos e eletrólitos), durante as marchas, pode melhorar a reposição hídrica e o desempenho nas atividades militares (Pitaluga, 2001). Desta forma, o objetivo deste estudo foi verificar o efeito de uma marcha militar de 16 km sobre o índice de desidratação (Inddes), índices hematológicos, contagem de leucócitos e densidade de urina, segundo diferentes tipos de repositores hídricos. Participaram do estudo 42 militares do Exército Brasileiro, do 1º Esquadrão de Cavalaria Pára-quedista, na cidade do Rio de Janeiro, do sexo masculino, idade 22,6 ± 2,34 anos, massa corporal 72,99 ± 7,70 kg e peso transportado (material militar) 27,04 ± 2,11 kg. A amostra foi dividida, de forma aleatória, em quatro grupos, conforme o tipo de repositor utilizado (1 litro por indivíduo): água mineral (Gp 1); sem re hidratação (Gp 2); soro Babydrax (Gp 3); e Gatorade (Gp 4). Duas horas antes da marcha, foi realizada hidratação controlada de 600 ml de água. A marcha foi realizada das 11:30h às 15:30 h, com temperatura média de 16 oC e umidade relativa do ar de 79%. Foram realizadas três paradas de 10 minutos, a cada quatro km. O consumo do repositor foi controlado nas três paradas, devendo ser totalmente consumido até a última. Foram medidas, antes (A) e após (D) a marcha, a massa corporal (Pes), para avaliação do Inddes (diferença percentual entre a massa pré e pós-marcha), densidade de urina (DensU), índices hematológicos (porcentagem do hematócrito-Hm e contagem de hemoglobina Hb) e contagem de leucócitos (Leuc). Foi caracterizada a normalidade pelo teste de Kolmogorov-Smirnov.Utilizou-se o teste estatísticoANOVA one way para verificar a diferença entre as médias dos grupos em cada indicador. Entre todos os índices, DensU (F = 1,981, para p = 0,07), Hm (F = 0,48, para p = 0,86), Hb (F = 0,44, para p = 0,88) e Inddes (F = 5,175 para p = 0,004), apenas o Inddes apresentou diferença significativa entre os grupos. Utilizou-se o teste post hoc de Tukey para apontar os grupos distintos, indicando que a diferença foi entre os Gp 2 e 4, comvalores sugestivos à desidratação (Inddes > 3%) no Gp 2 e menores perdas no Gp 4. Conclui-se que a abstinência de líquidos, em atividade de marcha, pode levar à desidratação (Gp 2) e, apesar de não serem significativas, as diferenças nos Inddes dos Gp 1 e Gp 3 sugerem a possibilidade de alterações mais relevantes em distâncias maiores ou em condições climáticas menos favoráveis, parecendo ser interessante o consumo de bebida isotônica nestas atividades. Provavelmente, o não fornecimento de repositores estabelecesse efeito negativo no prosseguimento de uma operação militar, fruto da desidratação. |
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