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Este artigo tem as bandas de música como foco de análise histórica a partir da tessitura de sua inserção social no Piauí, entre anos 1905 e 1948. Bibliograficamente, alinha-se com Queiroz (1998), Filho (2009), Monti (2015) e Elias (1993). As fontes hemerográficas e os demais dados foram tratados e organizados a partir dos pressupostos teórico-metodológicos da Nova História (BURKE, 1991). Nessa perspectiva, foi possível perceber que o fenômeno musical no Piauí está conectado à concepção de civilizar, relacionando-se com a educação. Também se percebe que as bandas de música estavam em vários espaços de sociabilidade: encontros políticos, inaugurações, eventos da municipalidade, sociedades artísticas, mecânicas e liberais, clubes sociais, festas patrióticas e religiosas e instituições educativas, sendo consideradas um dos elementos significativos de avanços do processo civilizatório de outrora. |