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Resumo: Investigamos como Machado de Assis, no conto "Pílades e Orestes", propõe um modo singular de figurar a fala represada como signo ou sintoma da amizade e do amor, tanto no âmbito do personagem como no da forma narrativa. Tentamos mostrar como a postura do personagem Quintanilha pode ser entendida como inversão de papéis sexuais e familiares e como figuração da neurose histérica, em chave psicanalítica. Para tanto, comparamos o conto não apenas com os dois últimos romances de Machado, mas também com tragédias gregas que figuram o mito, além de dois contos da França do século XVIII, de Diderot e de Saint-Lambert. |