RETALHO SUBDÉRMICO DE AVANÇO PARA O TRATAMENTO DE NEOPLASIA CUTÂNEA EM REGIÃO FRONTOPARIETAL DE UM CÃO: RELATO DE CASO

Autor: LETÍCIA PRANDI DE LIMA, DANIELLI APARECIDA LAVELLI, LETÍCIA EUFRÁSIO DO NASCIMENTO, ÉRICA DE ANDRADE SEIDEMANN, RAQUEL FERNANDES GARCIA, LEONARDO MARTINS LEAL
Jazyk: English<br />Portuguese
Rok vydání: 2019
Předmět:
Zdroj: UNINGÁ Review, Vol 34, Iss S1 (2019)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2178-2571
Popis: A incidência de neoplasias cutâneas nos pequenos animais cresce diariamente. Com isso, também aumenta-se as opções de tratamento cirúrgico por meio das técnicas reconstrutivas. O diagnóstico específico de cada neoplasia pode ser sugerido por exames citológicos, mas sua confirmação usualmente é feita pela análise histopatológica. Objetivou-se relatar o caso de um paciente canino com neoplasia cutânea em região frontoparietal que obteve sucesso após a exérese cirúrgica do tumor e confecção de um retalho subdérmico de avanço. Foi atendido um canino, 3 anos, SRD, 7 kg, com tumoração cutânea ulcerada em região frontoparietal de 5 cm de diâmetro com evolução de 10 meses. O exame citológico foi sugestivo de sarcoma. Deste modo, optou-se pela exérese cirúrgica com margem de segurança. Iniciou-se a cirurgia com a retirada do tecido cutâneo e subcutâneo em forma retangular com 1 cm de margem a partir do tumor. Após a observação do grande defeito criado, realizou-se um retalho de padrão subdérmicos de avanço a partir da região cervical dorsal do paciente. O retalho foi criado com o mesmo comprimento e largura do defeito. A pele doadora foi aposicionada junto a pele receptora em padrão simples isolado com fio de sutura de náilon 3-0. Antes de se completar toda a sutura, um dreno de Penrose foi instalado na região. Foram utilizados no pós-operatório: antibiótico, analgésico, anti-inflamatório e protetor gástrico; uso de colar elisabetano e limpeza da ferida a cada 24 horas. No quinto dia pós-operatório, o animal apresentou deiscência da sutura do dreno. O dreno foi retirado neste mesmo dia e o tutor foi orientado a continuar com a limpeza da ferida e manter o uso do antibiótico. Como previsto, a ferida foi cicatrizada com excelência em 15 dias após a cirurgia. O exame histopatológico foi realizado e descartou-se a suspeita de tumoração maligna. A cirurgia reconstrutiva com retalho de avanço da região cervical dorsal foi impereterível para recobrir o grande defeito criado após a exérese da neoplasia, mantendo boa vascularização da região; sem alterar a posição anatômica das pálpebras superiores e pinas. Conclui-se que o procedimento cirúrgico feito, teve pleno sucesso no caso relatado.
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