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Este artigo tem o objetivo de oferecer alguns dados que possam enriquecer a produção antropológica no campo da migração forçada. A partir de uma etnografia com pessoas refugiadas do conflito sírio, o texto focaliza narrativas de mulheres no Brasil e Tunísia. A pesquisa adotou o método etnográfico, baseado em observação participante, no Rio de Janeiro, e entrevistas em Tunis e São Paulo. Existem poucos trabalhos nestes contextos com foco nas mulheres refugiadas do conflito sírio. Outra contribuição da pesquisa, no campo dos estudos sobre família e refúgio, é a apresentação de uma descrição das relações familiares anteriores e durante o deslocamento. Os dados da pesquisa, em consonância com a bibliografia, confrontam a afirmação de um colapso nas relações familiares no exílio. |