Avaliação da toxicidade aguda e da atividade cicatrizante dos extratos etanólicos das folhas e raízes da Memora nodosa (Silva Manso) Miers (Bignoniaceae)

Autor: L.M.F Tresvenzol, L.M.L. Parente, R.S. Lino Júnior, T.S. Fiuza, M.T.F. Bara, L.C. Cunha, L.P. Laxor, M.P. Miguel, J.R. Paula
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2013
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Plantas Medicinais, Vol 15, Iss 3, Pp 423-430 (2013)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1983-084X
1516-0572
DOI: 10.1590/S1516-05722013000300016
Popis: Memora nodosa (Silva Manso) Miers é uma espécie da flora do Cerrado cujas folhas e caules são utilizados popularmente no tratamento de feridas e úlceras externas, enquanto as raízes são empregadas para dores abdominais e no tratamento da sarna. O objetivo desse trabalho foi avaliar a toxicidade aguda dos extratos etanólicos das folhas e raízes nas doses de 2000 e 5000 mg kg-1 em ratos e camundongos e a atividade cicatrizante das soluções aquosas contendo 2% desses extratos em feridas cutâneas em ratos. A contração das bordas das feridas foi avaliada por análises histológicas e morfométricas após 4, 7 e 14 dias de tratamento e por reação imunohistoquímica após 7 dias de tratamento. Os extratos etanólicos das folhas e raízes não apresentaram toxicidade na dose de 2000 mg kg-1 para ratos e camundongos e na dose de 5000 mg kg-1 para ratos. Nos camundongos, a dose de 5000 mg kg-1 dos extratos das folhas e raízes provocou alterações histológicas no fígado. Não foram observadas diferenças significativas na contração das feridas entre os grupos tratados com os extratos das folhas e das raízes e o controle após 4 e 7 dias de tratamento. Após 14 dias de tratamento, 50% dos animais tratados com o extrato das raízes apresentaram reepitelização total das feridas e reconstrução parcial dos anexos. A alantoína, isolada do extrato etanólico da raiz, pode ser considerada como um dos metabólitos secundários responsáveis pela aceleração da reepitelização.
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