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Introdução e Objetivo: A magnitude e mecanismos induzidos pelo treinamento de força sobre o gasto energético e substratos utilizados não estão totalmente esclarecidos, sendo divergentes entre estudos. O objetivo deste caso singular, foi avaliar o gasto calórico, consumo de oxigênio pós exercício (EPOC) e taxa de oxidação de substratos induzidos por um protocolo de alta intensidade e curto intervalo de descanso. Materiais e Métodos: Esta pesquisa é um estudo de caso, de um praticante de exercício de força do sexo masculino, com 32 anos, 177 cm de estatura, 86 quilogramas, 16,2 % de gordura e com metabolismo basal avaliado em 2250 kcal/dia. O voluntário apresentava experiência prévia de 4 anos e alta força relativa. Foram avaliados o gasto calórico e taxa de oxidação de substratos durante a intervenção e o gasto energético após a intervenção. Resultados: O gasto calórico aumentou em 6 vezes em relação ao repouso (1,57 kcal/min em repouso para 11,42 kcal/min em exercício), gerando um gasto calórico total de 525,65 kcal. Foi observada uma taxa de oxidação de carboidrato de 3,75 g/min durante o esforço e 2,65 g/min durante o EPOC. Além disso, a taxa de oxidação de gordura foi de 0,20 g/min, gerando consumo total de 16,1 gramas durante o componente lento do EPOC. Conclusão: O protocolo de treinamento de força de alta intensidade e curto intervalo de descanso proporcionou alto gasto calórico em curto tempo, podendo ser utilizado pelo voluntário como estratégia para otimizar o gasto energético quando há limitação de tempo para prática da atividade em questão. |
