Desinfecção de hubs e conectores de cateteres intravenosos

Autor: Camila Biazus Dalcin, Sabrina de Souza, Jane Cristina Anders, Juliana Coelho Pina, Andréia Cristina Feitosa do Carmo, Bruna Figueiredo Manzo, Patrícia Kuerten Rocha
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: REME: Revista Mineira de Enfermagem, Vol 26 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2316-9389
1415-2762
DOI: 10.35699/2316-9389.2022.38490
Popis: Objetivo: identificar métodos de desinfecção de hubs e conectores sem agulha dos cateteres intravenosos em pacientes hospitalizados e verificar a efetividade das intervenções para a prevenção de infecções de corrente sanguínea associada a cateter intravenoso. Método: revisão de escopo seguindo as recomendações de Joanna Briggs Institute. Busca realizada em bases de dados eletrônicas Pubmed, Embase, Cochrane Library, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados Enfermagem e Bibliografía Nacional en Ciencias de la Salud Argentina, e estudos indicados por experts. A busca foi atemporal até setembro de 2020. Protocolo registrado na Open Science Framework. Resultados: foram incluídos 27 estudos, sendo que cinco foram Guidelines e 22 foram artigos publicados em periódicos. Existe grande variedade de métodos de desinfecção de hubs e de conectores. Para a desinfecção ativa, foram indicados Gluconato de Clorexedina, Isopropanol e Iodopovedina; para a desinfecção passiva, Gluconato de Clorexedina e Isopropanol. A quantidade do agente desinfetante variou de 0,25 mL a 0,6 mL. O tempo de fricção na desinfecção ativa variou de cinco segundos a 30 segundos, e o tempo de contato na desinfecção passiva variou de três minutos a sete dias. O tempo de secagem de agentes desinfetantes foi superior a cinco segundos. Conclusão: verifica-se variedade de métodos de desinfecção; no entanto, não há consenso sobre a melhor indicação. Necessita-se de estudos que evidenciem a quantidade de desinfetante, a pressão e o tempo de fricção e o tempo de secagem. Pesquisas com práticas de desinfecção utilizadas no Brasil e ensaios clínicos randomizados são necessários.
Databáze: Directory of Open Access Journals