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A artéria mediana persistente é uma variação anatômica que surge como um vaso satélite do nervo mediano, correndo na face anterior do antebraço e se estendendo para a região palmar, situando-se abaixo do retináculo dos flexores. Existe uma grande variabilidade na origem e evolução da artéria mediana, podendo esta surgir da artéria radial, artéria ulnar ou da artéria interóssea. Casuística: Paciente do sexo feminino, branca, natural do Sul de Minas Gerais, destra, do lar, apresentou um quadro de formigamento e dor, de início agudo, após movimentos repetitivos e teve diagnóstico de trombose de artéria mediana persistente, após estudo ultrassonográfico com Doppler do punho direito. Após cinco meses foi realizada Ressonância Magnética (RM) para confirmação e controle. Discussão: Embora 50% dos casos de síndrome do túnel do carpo sejam de natureza idiopática, existem casos relacionados à infiltração, edema, inflamação ou hemorragia tissular e as variações congênitas, incluindo tendões e músculos aberrantes, ou artéria mediana persistente. A literatura demonstra a relação da persistência da artéria mediana com o aparecimento de síndromes, como a do túnel do carpo, que pode estar associada com trombose e isquemia deste vaso. Conclusão: O relato de caso refere-se a uma paciente com dor e limitação funcional do membro superior, diagnosticada com trombose da artéria mediana persistente pelo método de Doppler ultrassonográfico, após diversas tentativas frustadas de tratamento para outras causas da Síndrome do Túnel do Carpo e apresentou controle por ressonância magnética. Palavras-chave: Síndrome do Túnel Carpal, artéria mediana persistente, trombose da artéria mediana persistente, parestesia. |
