Tecendo a história do léxico da língua portuguesa no Brasil com os fios das telas dos atlas linguísticos

Autor: Vanderci De Andrade Aguilera, Hélen Cristina Da Silva
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Working Papers em Linguística, Vol 23, Iss 1 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1984-8420
DOI: 10.5007/1984-8420.2022.e78572
Popis: Este estudo tem como objetivo demonstrar por meio de cartas lexicais de atlas linguísticos estaduais a contribuição das várias etnias na formação do português brasileiro (PB). Com base nos princípios teórico-metodológicos da Dialetologia e da Geolinguística (CUNHA 1986; SILVA NETO,1957; COSERIU,1991; entre outros) e na sócio-história do PB (SILVA NETO, 1963; DIÉGUES JÚNIOR, 1980; MATTOS E SILVA, 2002, PETTER, 2008), buscamos verificar a relação entre os dados geolinguísticos e a história dos vários movimentos sociais que se operaram no Brasil, sobretudo, entre os séculos XVI e XIX. Para a análise, trabalhamos com os dados de cartas de atlas concluídos e/ou publicados, a saber: Atlas Prévio dos Falares Baianos (ROSSI, 1963), Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais (RIBEIRO et al., 1977), Atlas Linguístico da Paraíba (ARAGÃO e MENEZES, 1984), Atlas Linguístico de Sergipe (FERREIRA et al., 1987), Atlas Linguístico do Paraná (AGUILERA, 1994), Atlas Linguístico de Sergipe II (CARDOSO, 2005), Atlas Linguístico do Paraná II – (ALTINO, 2007), Atlas Linguístico do Amazonas - (CRUZ, 2004), Atlas Linguístico de Pernambuco (SÁ, 2013), Atlas Linguístico do Amapá (RAZKY et al., 2017), Atlas Linguístico e Etnográfico de Alagoas (DOIRON, 2017) e Atlas Linguístico Topostático e Topodinâmico do Tocantins (SILVA, 2018). Dentre outras questões, os dados apontam, de um lado, a disseminação e o fortalecimento de formas do português culto e, de outro, a gradativa perda dos traços das línguas que o compuseram.
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