Indicações clínicas para o uso do dentifrício de baixa concentração de flúor
Autor: | Cecília Claudia Costa Ribeiro |
---|---|
Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2012 |
Předmět: | |
Zdroj: | Revista da Faculdade de Odontologia de Porto Alegre, Vol 53, Iss 3, Pp 28-31 (2012) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0566-1854 2177-0018 |
DOI: | 10.22456/2177-0018.50478 |
Popis: | O dentifrício com concentração entre 1000 a 1500 ppmF, também chamado convencional, tem efeito anticárie claramente evidenciado na literatura. Entretanto, há uma discussão em torno de que a sua ingestão por crianças menores poderia estar associado à fluorose; o que tem resultado na recomendação de uso de dentifrícios com menores concentrações do fluoreto para esse grupo específico. Nesse contexto, duas questões principais precisam ser elucidadas: 1) Há evidência do efeito anticárie a partir do uso de dentifrícios de baixa concentração de flúor? 2) O uso desses dentifrícios contribui para a redução da prevalência de fluorose na dentição permanente? À luz da literatura atual, pode-se observar que só que dentifrícios de concentração de 1000 ppmF ou superior podem ser seguramente indicados como medida preventiva da cárie e, que não há evidências que suportem que o uso de dentifrícios de baixa concentração de flúor reduza risco à fluorose. Haja vista que a cárie na primeira infância é um problema de saúde pública que se inicia precocemente e tende a aumentar com idade é importante a adoção de medidas preventivas específicas para essa faixa etária. Assim, recomendam-se como boas práticas de saúde bucal para crianças: que a escovação deva se iniciar tão logo erupcione os primeiros dentes, devendo ser realizada duas vezes ao dia sob a supervisão dos responsáveis, usando uma pouca quantidade de dentifrício com concentração convencional. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
Externí odkaz: |