Ausência de associação entre polimorfismo do gene da interleucina-1 beta e o prognóstico de pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave Lack of association between interleukin-1 gene polymorphism and prognosis in severe traumatic brain injury patients

Autor: Taís Frederes Krämer Alcalde, Andrea Regner, Edison Moraes Rodrigues Filho, Patrícia Corso Silveira, Gabriela Gonçalves Grossi, Daniel Simon
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2009
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Vol 21, Iss 4, Pp 343-348 (2009)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0103-507X
1982-4335
DOI: 10.1590/S0103-507X2009000400002
Popis: OBJETIVO: O traumatismo crânio-encefálico é a principal causa de óbito em indivíduos com idade entre 1 a 45 anos. O desfecho do traumatismo crânio-encefálico pode estar relacionado, além de fatores pré-morbidade e gravidade do dano, com fatores genéticos. Genes que podem ter relação com o resultado pós-trauma vêm sendo estudados, porém, ainda existem poucas informações sobre a associação entre polimorfismos genéticos e o desfecho do traumatismo crânio-encefálico. O gene da interleucina-1 beta (IL-1B) é um dos genes estudados, pois esta citocina encontra-se em níveis elevados após o traumatismo crânio-encefálico e pode afetar de forma negativa seu desfecho. O objetivo do presente estudo foi analisar o polimorfismo -31C/T, localizado na região promotora do gene IL-1B, em pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave visando correlacioná-lo com o desfecho primário precoce (alta do centro de terapia intensiva ou morte). MÉTODOS: Foram estudados 69 pacientes internados por traumatismo crânio-encefálico grave em três hospitais de Porto Alegre e região metropolitana. O polimorfismo foi analisado através da reação em cadeia da polimerase, seguida da digestão com enzima de restrição. RESULTADOS: O traumatismo crânio-encefálico grave foi associado a uma mortalidade de 45%. Não foram observadas diferenças significativas nas frequências alélicas e genotípicas entre os grupos de pacientes divididos pelo desfecho do traumatismo crânio-encefálico. CONCLUSÃO: Nossos resultados sugerem que o polimorfismo -31C/T do gene IL-1B não tem impacto significativo no desfecho fatal dos pacientes com traumatismo crânio-encefálico grave.OBJECTIVE: Traumatic brain injury is the major cause of death among individuals between 1-45 years-old. The outcome of traumatic brain injury may be related to brain susceptibility to the injury and genetic factors. Genes that may affect traumatic brain injury outcome are being investigated, however there is still few data concerning the association between genetic polymorphisms and traumatic brain injury outcome. The interleukin-1 beta gene (IL-1B) is one of the most studied genes, because levels of this cytokine are raised after traumatic brain injury and this can affect worsen the prognosis. The aim of this study was to test whether the -31C/T polymorphism, located at the promoter region of the IL-1B gene, is associated with primary short-term outcome (death or intensive care unit discharge) in severe traumatic brain injury patients. METHODS: Were studied 69 patients admitted with severe traumatic brain injury in three hospitals of the metropolitan region of Porto Alegre. The polymorphism was analyzed by polymerase chain reaction, followed by restriction digestion. RESULTS: Severe traumatic brain injury was associated with a 45% mortality rate. No significant differences were observed in the allele and genotype frequencies between patients stratified by traumatic brain injury outcome. CONCLUSION: Our findings suggest that -31C/T IL-1B gene polymorphism have no significant impact on the outcome of patients after acute severe traumatic brain injury.
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