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Foram utilizados 71 animais pertencentes a dois grupos genéticos com diferentes potenciais de crescimento, ½ Angus - ½ Nelore (AN) e ½ Simental - ½ Nelore (SN). Esses animais, pertencentes a um projeto amplo denominado Projeto Cruzamento Embrapa 1, foram submetidos a sete tratamentos de castração. Observou-se que os animais SN permaneceram 14 dias a mais, em confinamento, para que fossem abatidos com o mesmo grau de acabamento que os AN (131 dias versus 117 dias, respectivamente). As demais características estudadas, peso de abate, peso de carcaça fria, rendimento de carcaça e área de olho-de-lombo, não foram influenciadas pelo grupo genético e apresentaram, nessa mesma seqüência, médias iguais a 471 kg e 476 kg, 266 kg e 274 kg, 58,13% e 57,46% e 72,71 cm² e 75,79 cm² para AN e SN, respectivamente. As comparações entre as médias dos diferentes tratamentos foram realizadas utilizando-se seis contrastes. Verificou-se que os animais inteiros permaneceram 25 dias a mais em confinamento do que aqueles castrados no nascimento (136 dias versus 111 dias, respectivamente). No entanto, estes animais apresentaram peso médio de abate superior àqueles observados para os animais castrados no nascimento (515 kg versus 463 kg, respectivamente). Animais castrados no nascimento permaneceram mais tempo em confinamento do que aqueles castrados na desmama ou com um ano de idade (111 dias versus 95 dias, respectivamente). Os animais confinados logo após a desmama, como era de se esperar, foram aqueles que permaneceram mais tempo em confinamento (181 dias). Por serem animais jovens, um ano mais novos que os demais, esse maior tempo em confinamento não refletiu em pesos de abate mais elevados (455 kg). O rendimento médio de carcaça, independente do grupo genético e tratamento, foi de 57,79%. |