Estudo comparativo entre o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora no trauma esplênico
Autor: | Sandro Scarpelini, José Ivan de Andrade, Luís Donizeti da Silva Stracieri, Márcio Henrique Carvalho Grade, Alexandre Henrique Macchetti, Afonso Diniz Costa Passos |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
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Zdroj: | Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Vol 26, Iss 5, Pp 281-284 |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1809-4546 0100-6991 |
DOI: | 10.1590/S0100-69911999000500005 |
Popis: | Nas últimas décadas, diversas alternativas têm sido propostas para o tratamento do trauma esplênico. O presente estudo procurou comparar o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora na lesão esplênica. Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 136 portadores de trauma esplênico atendidos na Unidade de Emergência do Hospital das Clínicas da FMRPUSP (1986-1995). Foram utilizados o lnjury Severity Score (1SS) e o Organ lnjury Scaling (OIS) para a definição da gravidade dos casos. Os pacientes foram divididos em dois grupos: grupo A (n=32): conservador não operatório e grupo B (n=104): cirurgia conservadora. As médias de idade, em anos, foram semelhantes (A: 20,31 + 12,43 e B: 25,02 + 14,98; p>0,05). Houve predominância do sexo masculino em ambos os grupos. Os dois grupos diferiram quanto à etiologia (p0,05). Ocorreram complicações em 9,37% e 24,03% dos grupos A e B, respectivamente, mas a diferença não foi significativa (p>0,05). A média de permanência hospitalar foi de 6,68 ± 5,65 e 9,24 ± 9,09 dias, grupos A e B, sem diferença significativa (p>0,05). Concluímos, portanto: o tratamento não-operatório e a cirurgia conservadora do trauma esplênico são condutas equivalentes, sendo opções terapêuticas válidas nas lesões esplênicas de menor gravidade. |
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