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A giardíase é classificada como uma doença de caráter social, sua epidemiologia está relacionada diretamente com o perfil socioeconômico da população. O protozoário nomeado como Giardia lamblia é o responsável pelos quadros de diarreia, desidratação, distensão, dores abdominais e perda de peso. Isso se deve pela fixação da forma trofozoíta no enterócito, além da sua dispersão por toda região do duodeno. Através do contato entre seres humanos e animais o ciclo da giárdia pode promover uma infecção zoonótica, por conta das inúmeras fontes de infecção, destacando-se a contaminação oro-fecal ou a ingestão de água contaminada. Diferentes métodos de diagnóstico são utilizados para averiguar se o animal está positivo para giárdia, sendo o método imunoenzimático ELISA (Enzyme Linked Immunosorbent Assay) considerado mais fidedigno para este caso. Entre os inúmeros protocolos de tratamento descritos pela literatura, fica evidente a primazia pelo uso dos fármacos: metronidazol, tinidazol e furazolidona. A profilaxia consiste na manutenção de bons hábitos higiênicos pessoais, ressaltando principalmente, a lavagem correta das mãos como o mais eficiente. O presente trabalho tem por objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a giardíase, comentando sua etiologia, aspectos epidemiológicos, patogenia, sinais clínicos, formas de diagnóstico e tratamento. Dessa forma, visando enriquecer as informações sobre a doença para profissionais de saúde e buscando atualizar o debate sobre a mesma, ressaltando sua importância. |
