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Este estudo se dedica a esmiuçar o pensamento jornalístico de Albert Camus sobre a questão argelina. Leva-se em consideração que, durante a Guerra da Argélia, Camus foi imputado como uma figura que defendia a política colonial (ou acusado de não ter capacidade de assumir uma posição), enquanto, conforme descoberto no exame, durante a década de 1940, em certa medida, jornalistas franceses o taxaram de ser conivente diante dos atentados de grupos nacionalistas. Lastreado em uma metodologia baseada, em especial, nos escritos de Pocock (2013), foi observado que a preocupação primordial de Camus foi a garantia de um estado democrático. O argelino alertava sobre a ascensão nacionalista enquanto demandava uma reparação histórica por parte da França e sublinhava a responsabilidade dos franceses no que se refere ao status quo da época na região do Norte do continente africano. |