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Estudou-se a vegetação colonizadora seis meses após perturbação por fogo, em uma área do Campus da Universidade Federal de Viçosa, em Viçosa (20o 45’ S, 42o 51’ W ), MG. A área total de floresta secundária atingida por incêndio foi de 12 hectares, apresentando níveis diferenciados de destruição da vegetação. O estudo concentrou-se no trecho onde o efeito do fogo foi mais drástico, com a destruição total da cobertura vegetal. Dentro da área de estudo, foram comparadas duas toposseqüências de relevo: côncavo (ravina) e convexo (crista). Em cada toposseqüência, foram instaladas dezoito parcelas contíguas de 5x5 m, totalizando 36 parcelas, nas quais foram identificadas todas as plantas vasculares. No total, foram amostradas 75 espécies, pertencentes a 26 famílias. As famílias mais ricas em espécies foram: Asteraceae (14), Poaceae (10), Malvaceae (7) e Fabaceae (6). Na toposseqüência crista as espécies com maior valor de cobertura foram: Sida carpinifolia seguida de Melinis minutiflora, Diodia alata e Eupatorium laevigatum, e na ravina: Melinis minutiflora, Eupatorium laevigatum, Sida carpinifolia e Sidastrum paniculatum. Todas as parcelas apresentaram mais de 90% da área coberta por vegetação herbácea e subarbustiva, destacando a importância dessa vegetação inicial na proteção do solo contra processos erosivos em relevos acidentados. |