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O futebol, esporte mais popular do mundo, é disputado dentro de campo por 22 jogadores, mas, fora das quatro linhas, também há indivíduos que causam impacto no jogo. Entre esses indivíduos, o treinador é um dos que tem mais destaque e importância e, por isso, em muitos casos, ele é dito como o responsável direto pelo sucesso ou fracasso do desempenho da equipe. O objetivo desse estudo foi analisar o rendimento de equipes do futebol brasileiro nos momentos pré e pós-troca de comando. Foram observadas trocas de comando de 23 equipes das séries A e/ou B por três temporadas, sendo de 2017 a 2019. As trocas puderam ser inseridas em até 3 estágios de comparação, tendo os treinadores pré e pós troca tido seu rendimento comparado em 5 (1° estágio), 10 (2° estágio) ou 15 jogos (3° estágio). Após análise dos dados no programa SPSS, foi verificado que, nos dois primeiros estágios, houve uma diferença estatisticamente significativa entre as médias de rendimento, tendo a média no momento pós sido maior em ambos os estágios. Já no terceiro estágio, as médias não apresentaram diferença estatisticamente significativa. Os resultados encontrados trazem à tona o questionamento se as trocas de comando são realmente a melhor opção quando se busca uma melhora de rendimento a curto prazo, com as trocas gerando um ganho de pouco mais de dois pontos. Quanto a longo prazo, se faz necessário uma maior amostra de casos para se chegar a um melhor entendimento acerca dos resultados. |