Aumento na sobrevida de crianças de grupos de peso baixo ao nascer em Santa Catarina Aumento en la sobrevida de niños de grupos de peso bajo al nacer en Santa Catarina, Sur de Brasil Increased survival among lower-birthweight children in Southern Brazil

Autor: Carlos Eduardo Andrade Pinheiro, Marco Aurélio Peres, Eleonora D' Orsi
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2010
Předmět:
Zdroj: Revista de Saúde Pública, Vol 44, Iss 5, Pp 776-784 (2010)
Druh dokumentu: article
ISSN: 0034-8910
1518-8787
Popis: OBJETIVO: Analisar fatores associados à sobrevida no primeiro ano de vida. MÉTODOS: Estudo de coorte histórica foi realizado com dados dos sistemas de informação de nascimento e mortalidade sobre 90.153 registros de nascidos vivos e 1.053 registros de óbitos de menores de um ano em hospitais de Florianópolis e São José, SC, entre 1999 e 2006. Foram estimadas curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) para grupos de peso ao nascer, período (quadriênios) e tipo de maternidade. Foram calculadas razões de riscos proporcionais para óbitos utilizando regressão de Cox. RESULTADOS: A sobrevida (98,8%) não se modificou entre os grupos de peso, mas aumentou nos grupos de menos de 2.000 g (77,7% para 81,2%, p = 0,029) entre os quadriênios de 1999 a 2002 e 2003 a 2006. Houve aumento de menores de 2.000 g no segundo quadriênio estudado. O tipo de hospital foi associado significativamente à probabilidade de sobrevida. CONCLUSÕES: Há maior probabilidade de sobrevida entre nascidos em hospitais privados e no hospital de ensino para todos os grupos de peso e para o grupo de menos de 2000 g. A sobrevida dos grupos de peso abaixo de 2000 g aumentou no quadriênio mais recente. Entretanto, o coeficiente de mortalidade infantil não diminuiu nesse período, pois a prevalência dos nascidos em grupos de menor peso também aumentou.OBJETIVO: Analizar factores asociados con la sobrevida en el primer año de vida. MÉTODOS: Estudio de cohorte histórica realizado con datos de los sistemas de información de nacimiento y mortalidad sobre 90.153 registros de nacidos vivos y 1.053 registros de óbitos de menores de un año en hospitales de Florianópolis y Sao José, Sur de Brasil, entre 1999 y 2006. Fueron estimadas curvas de sobrevida (Kaplan-Meier) para grupos de peso al nacer, período (cuatrienios) y tipo de maternidad. Se calcularon tasas de riesgos proporcionales para óbitos utilizando regresión de Cox. RESULTADOS: La sobrevida (98,8%) no se modificó entre los grupos de peso, pero aumentó en los grupos de menos de 2.000g (77,7% para 81,2%, p=0,029) entre los cuatrienios de 1999 a 2002 y 2003 a 2006. Hubo aumento de menores de 2.000g en el segundo cuatrienio estudiado. El tipo de hospital fue asociado significativamente con la probabilidad de sobrevida. CONCLUSIONES: Hay mayor probabilidad de sobrevida entre nacidos en hospitales privados y en el hospital de enseñanza para todos los grupos de peso y para el grupo de menos de 2000 g. La sobrevida de los grupos de peso por debajo de 2000g aumentó en el cuadrienio más reciente. Mientras, el coeficiente de mortalidad infantil no disminuyó en ese período, ya que la prevalencia de los nacidos en grupos de menor peso también aumentó.OBJECTIVE: To analyze factors associated with survival in the first year of life. METHODS: A historical cohort study was carried out using data from live birth and mortality information systems, including 90,153 live birth records and 1,053 records of death before age one year in hospitals in the cities of Florianópolis and São José, Southern Brazil, between 1999 and 2006. Survival curves were estimated (Kaplan-Meier) for birthweight categories, date of birth (four-year periods), and type of maternity. Proportional hazard ratios for mortality were calculated using Cox regression. RESULTS: Survival (98.8%) did not change among all birthweight categories, but increased among babies born weighing under 2,000 g (77.7% to 81.2%, p=0.029), between 1999-2002 and 2003-2006. There was an increase in the proportion of babies under 2,000 g in the second period. Type of hospital was significantly associated with probability of survival. CONCLUSIONS: Probability of survival is higher among babies born in private hospitals and in the teaching hospital in all birthweight categories combined and for babies born weighing under 2,000 g. Survival among the latter increased in the most recent period. However, the infant mortality rate did not change between the two periods given the increase in the prevalence of children with ligther birth weight.
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