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Resumo: Este artigo aborda a formação de professores no contexto da educação diferenciada no curso de Etnodesenvolvimento da Universidade Federal do Pará (UFPA). Baseado na Pedagogia da Alternância, o curso é voltado para público diferenciado povos indígenas, quilombolas, negros e comunidades tradicionais. O estudo discute a importância desses sujeitos como agentes sociais para a proposição da transformação em suas coletividades e comunidades, nos diferentes espaços que ocupam e por onde circulam. O não lugar do indígena, do negro e do quilombola vivido na educação básica por nossos egressos demarca a força ideológica de uma epistemologia que obscurece a compreensão de sujeitos etnicamente diferenciados e da diversidade como perspectiva e lugar centralizado para pensar as relações sociais e viver em sociedade. Por meio da metodologia qualitativa a pesquisa com foco nas trajetórias de vida indica que na formação de professores, a perspectiva da educação para a diversidade tem sido observada na prática como estratégica desses docentes e das comunidades para o exercício do respeito à diferença. Além disso, esses indivíduos têm sido representados como professores, pesquisadores, articuladores políticos, dentre outras funções e papéis sociais. Palavras-chave: formação de professores, educação diferenciada, sujeitos, diversidade cultural |