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Em decorrência da instalação da UHE Belo Monte, centenas de famílias indígenas e camponesas foram expropriadas das margens e ilhas no médio rio Xingu, no Pará. Esses grupos sociais que perderam suas bases (i)materiais de reprodução articularam-se politicamente e formaram no final de 2016, um Conselho Ribeirinho, que passou a lutar na arena do licenciamento pela reconquista de frações do território expropriado. Neste artigo, objetiva-se discutir esse processo de luta política em sua dimensão geográfica, partindo de uma metodologia qualitativa, com a obtenção e interpretação de material bibliográfico e documental, além de informações de campo. |