Os testes de equilíbrio Alcance Funcional e 'Timed Up and Go' e o risco de quedas em idosos
Autor: | Maria Paula Silva Campos, Lucy Gomes Vianna, Afonso da Rocha Campos |
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Jazyk: | English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2014 |
Předmět: | |
Zdroj: | Kairós Gerontologia, Vol 16, Iss 4, Pp 125-138 (2014) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1516-2567 2176-901X |
Popis: | O risco de quedas aumenta com o envelhecimento, tornando-se problema de saúde pública. O estudo atual teve como objetivo identificar os fatores de risco de quedas em indivíduos idosos e analisar se os testes de equilíbrio, Teste de Alcance Funcional (TAF) e “Timed Up and Go” (TUG), identificam aqueles com maior susceptibilidade a cair. Realizou-se estudo prospectivo, transversal e observacional, com 155 idosos (≥60 anos), sendo 131 mulheres e 24 homens, atendidos em hospital público de Brasília (DF). Estes idosos foram divididos em dois grupos: grupo 1, com os que referiram queda nos últimos 12 meses; e grupo 2, com aqueles que negaram queda no mesmo período. Foram aplicados, além de um questionário para identificar os fatores de risco de quedas, dois testes para avaliar o equilíbrio (TAF e TUG). A idade média dos idosos estudados foi de 70,65 ± 7,52 anos, sendo que 38,7% deles relataram queda nos últimos 12 meses. A incidência de quedas foi significativamente maior no sexo feminino, nos que relataram medo de queda e nos que usavam polifarmácia. Na análise multivariada, a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado ao evento quedas. Os testes de equilíbrio TAF e TUG não se correlacionaram significativamente com a ocorrência de quedas. Concluiu-se que a polifarmácia foi o único fator de risco independente associado a quedas, e que os testes de equilíbrio TAF e TUG não identificaram os idosos com maior susceptibilidade a cair. |
Databáze: | Directory of Open Access Journals |
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