Early marginal ulcer following Roux-en-Y gastric bypass under proton pump inhibitor treatment: prospective multicentric study Úlcera perianastomótica após derivação gástrica em Y-de-Roux mesmo em uso de inibidor de bomba de prótons: estudo prospectivo multicêntrico
Autor: | Arthur Belarmino Garrido Jr., Marçal Rossi, Sizenando Ernesto Lima Jr., Antonio Sérgio Brenner, Claudio Antonio Rufino Gomes Jr |
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Jazyk: | angličtina |
Rok vydání: | 2010 |
Předmět: | |
Zdroj: | Arquivos de Gastroenterologia, Vol 47, Iss 2, Pp 130-134 (2010) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 0004-2803 1678-4219 |
DOI: | 10.1590/S0004-28032010000200003 |
Popis: | CONTEXT: Causal factors of gastrojejunal ulcers after Roux-en-Y gastric bypass include peptic acid secretion from the gastric pouch. Esomeprazole is a potent inhibitor of acid secretion. OBJECTIVE: To assess the occurrence of dyspepsia and gastrojejunal ulcers within the first 2 months after Roux-en-Y gastric bypass during the use of esomeprazole. METHODS: One hundred eighteen morbid obese subjects were submitted to Roux-en-Y gastric bypass. Preoperative upper gastrointestinal tract endoscopy was negative for H. pylori. All subjects received esomeprazole for 60 days after surgery. RESULTS: Two weeks after surgery only 13 mild symptoms were reported. After 2 months, 17 also moderate complaints were registered. Endoscopy around the 60th day showed esophagitis in 10 (8.5%), hiatal hernia in 2 (1.7%), foreign body in the anastomotic line in 12 (10.2%) and gastrojejunal ulcers was observed in 9 (7.6%) subjects, 2 of which had a suture material or metallic staple granuloma in the gastrojejunostomy. Ten subjects took nonsteroidal anti-inflammatory drugs at least once during study, but none of them developed ulcer. None of the subjects with ulcer had dyspeptic symptoms. CONCLUSION: The incidence of ulcer in the gastrojejunal anastomosis within the first 2 months following Rouxen-Y gastric bypass under proton pump inhibitors is considerable. It was not related to the use of non-steroidal anti-inflammatory drugs, highlighting the possibility of ischemia and foreign body as causal factors. The ulcers were asymptomatic, and all post-surgical dyspeptic symptoms were moderate in severity.CONTEXTO: Sintomas dispépticos são comuns após derivação gástrica em Y-de-Roux. Podem decorrer de úlceras de boca anastomótica, cujos possíveis fatores causais incluem a secreção cloridropéptica da bolsa gástrica, isquemia, efeito de corpo estranho dos materiais de sutura e uso de antiinflamatórios não-esteróides. O esomeprazol é um redutor potente da secreção ácida, capaz de diminuir sintomas pépticos e evitar lesões mucosas, mesmo em pacientes usuários de antiinflamatórios não-esteróides. OBJETIVOS: Estudo prospectivo não-randomizado procura avaliar a ocorrência de dispepsia e úlceras perianastomóticas nos 2 primeiros meses após derivação gástrica em Y-de-Roux. MÉTODOS: Cento e dezoito obesos mórbidos foram operados em quatro centros de cirurgia bariátrica pela técnica de derivação gástrica em Y-de-Roux por laparotomia ou laparoscopia. À endoscopia digestiva alta, H. pylori estava ausente. Todos os operados tomaram 20 mg de esomeprazol por dia do 3º ao 60º pós-operatório. RESULTADOS: Entre o 10º e o 15º dia, nenhum paciente referiu epigastralgia ou pirose, um referiu vômitos moderados, quatro dor abdominal e oito náuseas. Entre o 55º e o 65º dia, três referiram epigastralgia leve, seis vômitos, um dor abdominal, dois náuseas e seis pirose. O exame endoscópico neste período revelou esofagite em 10 pacientes (8,5%), hérnia hiatal em 2 (1,7%) e corpo estranho nas linhas de sutura em 12 (10,2%). Em nove pacientes (7,6%) encontrou-se úlcera de boca anastomótica ou adjacente a ela, em dois incluindo granuloma de fio de sutura ou de grampo metálico. Dez pacientes utilizaram alguma vez antiinflamatórios não-esteróides nos 2 meses de estudo, nenhum deles apresentando úlcera. CONCLUSÕES: A ocorrência de úlcera de boca anastomótica 2 meses após derivação gástrica em Y-de-Roux, é considerável, mesmo em uso de esomeprazol. Não houve relação com ingestão de antiinflamatórios não-esteróides, o que realça as possibilidades dos fatores isquemia e corpo estranho na gênese das lesões. |
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