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As parasitoses intestinais constituem um grave problema de saúde pública no Brasil. Crianças são particularmente vulneráveis a infecção, principalmente nas populações de baixa renda, na qual as condições de habitação promovem ambiente propício à contaminação e disseminação. O objetivo desta pesquisa foi determinar a prevalência de parasitos em amostras de fezes de crianças e adolescentes atendidos em uma ação social na cidade de Sorocaba - SP. Foi realizada a coleta de três amostras de fezes de cada criança; o material foi analisado por técnica de sedimentação espontânea seguida por microscopia. Um questionário foi aplicado para coleta de dados sobre escolaridade, hábitos alimentares, enteroparasitoses anteriores e a presença de sintomas relacionados às parasitoses. A prevalência de enteroparasitoses encontrada foi de 30%, sendo estas ocasionadas pelos protozoários Entamoeba coli (20%), Giardia lamblia (2,5%), Iodamoeba butschlii (2,5%) e Urbanorum spp (5%), não sendo observada infecção por helmintos. Neste estudo foi possível identificar uma provável contaminação de água e alimentos consumidos pelas crianças, porém com baixa frequência de resultados positivos quando comparados com os descritos na literatura geral em consequência da assistência da ação social às crianças e famílias atendidas. |
