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Objetivo: Este estudo visa, por meio de uma análise crítica da literatura, avaliar as estratégias de intervenção precoce em neoplasias hematológicas graves, com foco na melhoria da sobrevida e na redução das complicações associadas, destacando o impacto dessas estratégias na gestão integrada do cuidado ao paciente. Material e métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica de artigos científicos através da coleta de dados de agências governamentais, organizações de saúde, SciELO, PubMed, Scorpus. Foram selecionados apenas estudos científicos com alto índice de relevância, publicados nos últimos 10 anos. O enfoque específico recai sobre as estratégicas para melhorar o prognóstico e qualidade de vida a pacientes em fase terminal. Resultados: A revisão da literatura revelou que os cuidados paliativos são cruciais para melhorar o prognóstico e a qualidade de vida dos pacientes, especialmente em estágio terminal. Em pacientes onco-hematológicos, essa abordagem multidisciplinar visa reduzir a carga sintomática. Entretanto, melanoma, linfoma não Hodgkin e leucemia linfoide aguda são frequentemente tratados com terapias agressivas no estágio final. Não há relação entre cuidados tradicionais e maior sobrevida em fase terminal. Por outro lado, os cuidados paliativos demonstraram melhorar o prognóstico ao reduzir a carga sintomática e o sofrimento psicológico, permitindo uma melhor qualidade de vida durante a doença. Discussão: A abordagem multidisciplinar dos cuidados paliativos se mostra essencial para melhorar a qualidade de vida e o prognóstico de pacientes onco-hematológicos em fase terminal. Ao contrário dos tratamentos agressivos, como quimioterapia, que são frequentemente aplicados em estágios finais de neoplasias como melanoma, linfoma não Hodgkin e leucemia linfoide aguda, mas que não demonstram benefícios significativos em termos de sobrevida e podem intensificar o sofrimento, os cuidados paliativos oferecem uma abordagem mais eficaz e humanizada. Esta abordagem, ao focar na redução da carga sintomática e do sofrimento psicológico, permite uma melhor qualidade de vida ao aliviar sintomas e proporcionar suporte emocional, evidenciando a necessidade de priorizar cuidados paliativos sobre terapias agressivas para pacientes terminais. Conclusão: Em síntese observa-se que há uma lacuna significativa no conhecimento e aceitação de cuidados paliativos por parte de pacientes com cânceres hematológicos. Esta situação frequentemente resulta em uma qualidade de vida deteriorada nos estágios avançados da doença. Portanto, é urge que esses pacientes recebam informações detalhadas e atualizadas sobre suas condições de saúde e sejam orientados de maneira clara sobre as recomendações mais recentes da literatura científica. Isso inclui a consideração de tratamentos menos invasivos, que priorizem o alívio dos sintomas e o bem-estar geral, em vez de abordagens agressivas que possam não oferecer benefícios aos pacientes. |