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A difusão territorial do SARS-CoV-2 em Santa Catarina (SC), foi elaborada por meio do mapeamento mensal da distribuição espacial, por município, dos casos confirmados e dos óbitos decorrentes de COVID-19, no primeiro ano de pandemia no Estado. Em um Sistema de Informações Geográficas (SIG), os dados mensais de casos confirmados e de óbitos compuseram a base alfanumérica e foram espacializados à uma base cartográfica representando os municípios de Santa Catarina, na qual a distribuição espacial da doença foi analisada de modo sistemático e temporal. O estudo analisou ainda as variações mensais nos padrões de distribuição espacial do novo coronavírus em Santa Catarina, por meio da dinâmica das expansões e retrações mensais dos números de casos confirmados e óbitos ocorridos por COVID-19. A dinâmica das variações mensais da distribuição espacial da doença permitiu reconhecer que a difusão do SARS-CoV-2 em Santa Catarina, no primeiro ano de pandemia, iniciou pelo litoral do Estado, logo se interiorizou, apresentou meses de expansão e retração viral, mas se intensificou em março de 2021. A cartografia temática temporal se mostrou eficiente como meio adicional as planilhas geradas pelos levantamentos sistemáticos dos dados de ocorrência em cada município catarinense. Tornou-se ainda apoio fundamental à disseminação do estágio de difusão territorial do fenômeno para os cidadãos, que somada as políticas de mitigação, apresentada pelos gestores públicos, determinaram em diferentes momentos novas regras de restrição, isolamento ou permissão de atividades sociais. |