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Uma diversidade de fatores influencia na restrição da aproximação das pessoas com os equipamentos de cultura, que é um direito de todos. Nesse sentido, este artigo coloca-se com o objetivo de colaborar com o debate da ampliação do direito à cidade e, mais especificamente, à cultura, utilizando como caso de análise a cidade de São Paulo. Para tanto, as análises se dividem em duas vertentes: uma de métodos quantitativos baseados em técnica de geoprocessamento; e outra de métodos qualitativos, especialmente análise bibliográfica e observação direta. Os resultados indicam a presença marcante dos desertos culturais nas periferias da cidade, onde também se estabelecem as iniciativas não institucionais de cultura, como formas de resistência e alternativa a eles. |
