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Por meio das ideias compostas pelo Modernismo sobre a literatura “engajada” e os direitos das mulheres referentes à década de 20 e 30, baseados nas ondas feministas, este artigo se propõe analisar e tentar compreender as discrepâncias representativas entre a mulher burguesa que ascende socialmente e a mulher proletária explorada. Além disso, vale ressaltar que elas se encontram imersas em uma obra de cunho revolucionário, que traz em seu cerne não só o protagonismo feminino diverso, mas também o retrato feroz de uma sociedade burguesa. Desse modo, lançando mão de uma pesquisa de abordagem qualitativa do tipo exploratória e utilizando como delineamento a pesquisa bibliográfica, foi realizada a análise do corpus Parque Industrial (1933), de Patrícia Rehder Galvão, por meio dos pressupostos teóricos de Duarte (2016), Moisés (2019) e Zolin (2007). Constata-se, logo, a dicotomia apresentada em relação à condição feminina interseccional presente nas vivências das personagens Corina e Eleonora. |