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Sugere-se, neste artigo, que os cantos homofóbicos entoados pelas torcidas de futebol operam como dispositivos discursivos das masculinidades. No escopo de nossas reflexões, compreendemos tais discursos como corresponsáveis por propagandear/propagar discursos de ódio contra a população gay, como partícipes de uma rede discursiva que envolve outras modalidades de práticas homofóbicas (tais como os assassinatos) e, ainda, como dispositivos pedagógicos que, nos estádios e também para além deles, ensinam sobre os modos possíveis/interditados de ser homem. |