Fluxo escolar de estudantes com cegueira na Educação de Jovens e Adultos na cidade de Belo Horizonte (2007-2018)

Autor: Beatriz Fonseca Torres, Fabiane Maria Silva, Taísa Grasiela Gomes Liduenha Gonçalves
Jazyk: Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Educação (Santa Maria. Online), Vol 48, Iss 1 (2023)
Druh dokumentu: article
ISSN: 19846444
1984-6444
DOI: 10.5902/1984644467062
Popis: O objetivo deste artigo[i] é analisar o fluxo escolar de estudantes com cegueira na Educação de Jovens e Adultos (EJA), na cidade de Belo Horizonte/MG. Para isso, foram analisados os microdados do Censo Escolar da Educação Básica, disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), referentes às matrículas de alunos com cegueira, entre 2007 e 2018. Os dados foram agregados segundo as variáveis (modalidade de ensino, etapas de ensino, deficiência, sexo, cor/raça, idade). O estudo se orientou pela perspectiva da unidade entre as dimensões de qualidade e quantidade, sendo indissociáveis. Os resultados demonstraram que 47 alunos com cegueira frequentaram a EJA em Belo Horizonte no período analisado, dentre os quais 23 apresentaram repetência ou promoção, a partir de dados de matrícula, sendo 47,8% do sexo masculino e 52,1% do sexo feminino. Em relação à cor/raça, 13 estudantes corresponderam à parda (56,2%), cinco à cor branca (21,7%), dois à preta (8,6%) e três não declarados (13%), indicando as desigualdades de acesso ao ensino, uma vez que a população preta, somada com a parda, foi a mais afetada. As 24 matrículas de alunos que evadiram após um ano de estudo, isto é, 51,06%, revelam que esses estudantes não tiveram processos efetivos de escolarização.
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