Alterações clínico-patológicas, diagnóstico sorológico e molecular em cães com suspeita de leptospirose
Autor: | Lara Reis Gomes, Gabriela Ribeiro da Silva, Fernanda Mendes de Sousa, Melissa Alves Martins, Gabriela Alves Martins, Rebecca Espírito Santo da Cruz Souza, Antonio Vicente Mundim, Anna Monteiro Correia Lima |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2023 |
Předmět: | |
Zdroj: | Semina: Ciências Agrárias, Vol 44, Iss 2 (2023) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1679-0359 1676-546X |
DOI: | 10.5433/1679-0359.2023v44n2p823 |
Popis: | A leptospirose é uma zoonose de importância mundial que causa mortes tanto em humanos, como em animais, especialmente em cães não vacinados. A infecção em cães ocorre pelo contato com urina ou água contaminada pela bactéria espiroqueta patogênica do gênero Leptospira. Objetivou-se avaliar dois testes diagnósticos na caracterização de cães com leptospirose, e associar com as principais alterações clínicos-patológicas de cães suspeitos. Foram atendidos no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia no período de setembro de 2019 a setembro de 2020, 24 cães com suspeita clínica de leptospirose canina. Exames complementares como hemograma completo, dosagens séricas de creatinina, ureia, ALT (alanina aminotransferase), FA (fosfatase alcalina) foram solicitados. Para o diagnóstico confirmatório de leptospirose foi realizado teste sorológico pelo teste de aglutinação microscópica (MAT) e também teste molecular pela reação em cadeia da polimerase em tempo real (qPCR). Dos 24 casos de cães suspeitos de leptospirose, seis (25%) foram positivos no MAT, e três (12,5%) no qPCR, sendo 1 (um) (4,17%) positivo nos dois testes diagnósticos avaliados. Quando se associou MAT + qPCR a positividade foi para 8/24 (33,3%). Os sorogrupos reativos predominantes foram Icterohaemorrhagiae (33,33%) e Djasiman (33,33%), seguido de Ballum (16,60%). A sensibilidade e especificidade da qPCR em relação teste padrão ouro (MAT) foi 16,7 % e 88,9%, respectivamente. Houve alterações nos níveis séricos de creatinina, ureia e FA no grupo positivo aos testes diagnósticos (MAT/qPCR), porém somente ureia e FA apresentaram valores elevados no grupo negativo. Quando se comparou os parâmetros bioquímicos no grupo positivo aos testes diagnósticos (MAT/qPCR), e negativo, não se observou nenhuma diferença estatística significativa entre os elementos avaliados (p>0,05). Conclui-se para o diagnóstico de leptospirose canina aguda, o médico veterinário deve associar os achados clínicos-patológicos aos resultados do MAT de forma pareada e o qPCR de urina. |
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