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Este trabalho teve por objetivos avaliar o efeito do tempo de armazenamento a seco na obstrução e reidratação de flores de E. ibaguense e a influência do comprimento do corte na base da haste na recuperação da absorção de água. As inflorescências foram colhidas e padronizadas em 30 cm, em seguida, armazenadas a seco a 24ºC por 12, 24, 36 e 48 horas. Ao final de cada período de estresse, as inflorescências retornaram para água por 24 horas e durante este período foram analisadas alterações da massa fresca, teor relativo de água (TRA) das pétalas e posterior vida de vaso em água. Em outro experimento, as inflorescências foram armazenadas a seco por 36 horas e, após, foi feito o corte da base das hastes florais com comprimento de 0,5; 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 cm e então colocadas em vasos com água desionizada. As hastes armazenadas por 12 horas a seco recuperaram a massa fresca e o TRA quando colocadas em água, mas não houve recuperação nas hastes com 24, 36 ou 48 horas de estresse hídrico. Independentemente da duração do armazenamento a seco, houve redução da vida de vaso quando comparado com a das inflorescências controle sem estresse hídrico. O corte de 0,5 cm em inflorescências armazenadas a seco por 36 horas não prolongou a vida de vaso, mas os cortes de 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 cm elevaram a vida de vaso em relação ao controle sem corte. Os cortes de 1,0; 2,0; 3,0 e 4,0 cm na base da haste aumentaram a capacidade de absorção de água, baixando temporariamente a razão transpiração/absorção de água das inflorescências. |