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Nosso objetivo foi avaliar a analgesia preemptiva do meloxicam e cetorolaco, e seus efeitos sobre as enzimas renais, hepáticas e segurança clínica digestiva em gatas submetidas à ovariohisterectomia. Vinte e quatro gatos, os quais foram alocados em quatro grupos (n = 6), foram utilizados. Os animais receberam meloxicam (MPRE) ou cetorolaco (CPRE) antes da indução anestésica e solução salina após o procedimento cirúrgico. Inversamente, receberam solução salina antes da indução anestésica e meloxicam (MPOS) ou cetorolaco (CPOS) após o procedimento cirúrgico. Os tempos (T0-T6) avaliados no período cirúrgico estão de acordo com o procedimento cirúrgico. Em T0, T2 e T6, amostras de sangue foram coletadas para dosagem de cortisol. No pós-operatório, os animais foram avaliados nas escalas visual analógica (EVA) e de dor multidimensional em felinos (EDM Unesp-Botucatu), seus perfis renal e hepático e presença de vômito e diarreia por 3 dias. Para frequência cardíaca (FC), os valores em MPOS foram maiores que em MPRE (T1, T2 e T5) e em CPOS foram maiores que em CPRE (T1, T2 e T6). Para a concentração de cortisol, os valores no CPOS foram maiores do que no CPRE, MPRE e MPOS (T0 e T6), e no CPOS foram maiores do que no CPRE e MPRE (T2). Para o escore de dor UNESP-Botucatu MPS, os valores do MPRE foram maiores que do MPOS (apenas no M2). Concluímos que não houve analgesia preemptiva para meloxicam e cetorolaco. Ambas as drogas mostraram-se seguras nas avaliações renal e hepática. No sistema digestivo, foi observada uma incidência reduzida de distúrbios gastrointestinais. |