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O objetivo deste artigo é analisar a implantação das escolas de instrução primárias na Colônia Agrícola de Benevides da província do Pará (1861-1881). Para atingir tal propósito metodologicamente nos apoiamos no tipo de pesquisa documental, que inclui relatórios dos diretores da instrução pública, relatórios dos presidentes da província do Pará, legislação educacional e os jornais da época como o “Diário do Gram Pará” e “O Liberal”. Essas fontes foram pesquisadas na Biblioteca Pública do Pará Arthur Viana, Arquivo Público do Estado do Pará, Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e na Biblioteca Nacional. Para compreender as escolas primárias da colônia agrícola de Benevides na província do Pará na segunda metade do século XIX, nos apoiamos em teóricos da Nova História Cultural como Burke (2005), Chartier (2002), Julia (2001). As escolas primárias da colônia de Benevides funcionavam nos horários da manhã e da tarde para atender os filhos e filhas dos colonos estrangeiros e brasileiros com idades entre 6 e 15 anos, além de filhos de escravas alforriadas e crianças indígenas. No período da noite atendia os colonos adultos que desejavam aprender as primeiras letras. |