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Neste artigo, as contribuições de aportes pós-estruturais e pós-fundacionais são mobilizadas para sustentar a (im)possibilidade de uma Educação Integral (EI). De uma perspectiva discursiva de interpretação dos fenômenos sociais, a EI é entendida como um nome que se hegemoniza, passando a representar uma promessa de plenitude-por-vir humana e social. O nome Educação Integral é assumido, a partir da Teoria do Discurso de Ernesto Laclau, como um significante saturado de significados em disputas incessantes para fixar uma identidade plena e idealizada. Um processo em que lógicas ou narrativas fantasmáticas prometem a ‘salvação’ humana e uma plenitude-por-vir. Como material empírico, foram selecionadas quatro experiências de EI: Centro Educacional Carneiro Ribeiro (CECR), Centro Integrado de Educação Pública (CIEP), Centro de Atenção Integral à Criança (CAIC) e o Programa Mais Educação (PME), assumidas como políticas curriculares, a partir das quais são interpretados sentidos dessas lógicas articulados e negociados nos textos políticos. |