TESTES DIAGNÓSTICOS PARA INFECÇÃO LATENTE POR MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS: AVALIAÇÃO DA ACEITABILIDADE DO TESTE TUBERCULÍNICO E DO TESTE DE RESPOSTA LINFOCITÁRIA

Autor: Ana Paula Pereira da Silva Alves, Angela Carvalho Freitas, Camila de Melo Picone, Patricia da Silva Spindola Parmejani, Midiã Ferreira, Felipe Dias da Silva, Licia B. Pontes, Ísis Martins Rocha, Sandra Maria do Valle Leone de Oliveira, Thalitta Mendes Cavalcante, Carolina de Deus Lima, Anamaria Mello Miranda Paniago, Maria Aparecida Cavichioli de Santana, Manoella do Monte Alves, Nestor Caetano dos Santos, Hareton Teixeira Vechi, Glória Regina de Góis Monteiro, Vivian Iida Avelino-Silva
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Infectious Diseases, Vol 26, Iss , Pp 102317- (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 1413-8670
DOI: 10.1016/j.bjid.2021.102317
Popis: Introdução: A tuberculose continua a ser a doença oportunista mais frequente na população vivendo com HIV/aids (PVHA), sendo fundamental o diagnóstico precoce e tratamento da infecção latente por Mycobacterium tuberculosis (ILMTB) para evitar a progressão para doença ou óbito. Nesse estudo, descrevemos e comparamos a aceitabilidade dos testes tuberculínico (TT) e teste de resposta linfocitária (IGRA) para diagnóstico da ILMTB em PVHA. Métodos: Este é um estudo de corte transversal aninhado ao protocolo “Custo-efetividade do rastreamento da tuberculose latente em população vivendo com HIV/aids - Estudo CERTH”. A avaliação baseou-se em um questionário estruturado com 12 perguntas, utilizando respostas em escala Likert. Resultados: Um total de 664 participantes responderam ao questionário. Destes, 65% eram homens cis, 37% brancos e 50% pardos, com idade mediana de 46 anos (intervalo interquartil [IIQ] 34-56 anos) e mediana de 11 anos de estudo (IIQ 8-14); 70% já tinham realizado o TT, 6% já haviam falhado em retornar para leitura e 2% não compareceram para a leitura do TT. Porcentagens semelhantes de participantes relataram ter tido medo do exame (6% para TT, 5% para IGRA), enquanto o relato de dor ao realizar o exame foi mais frequente para o TT (13%, IC95% 10-15%) em relação ao IGRA (8%, IC 95% 6-10%). Quanto à probabilidade de recomendar os testes diagnósticos (net promoter score) não observamos diferença significativa entre os testes, com 92 e 93% dos participantes classificados como promotores do TT e IGRA, respectivamente. Conclusão: Nãoobservamos diferenças clinicamente relevantes na aceitabilidade do IGRA em comparação ao TT. Outros benefícios conhecidos do IGRA (menor demanda de visitas ao serviço, ausência de falha de leitura, ausência de eventos adversos tardios) devem ser considerados na implementação, assim como aspectos ainda em estudo (custo, custo-efetividade, concordância e acurácia).
Databáze: Directory of Open Access Journals