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Os avanços de fundamentalismos e das comoditizações do ensino desvelam uma lógica hegemônica de negação das alteridades e da diversidade humana. Diante desse quadro, uma abordagem esperançosa de valorização das pessoas pode auxiliar a pensar a condição humana e a questão religiosa na situação contemporânea. Uma pedagogia da gratuidade, inspirada na ética da graça de Karl Barth e na pedagogia libertadora de Paulo Freire, bem como em diálogo com outros interlocutores do campo da filosofia e da teologia, haure das noções de co-humanidade e ser mais para pensar as relações humanas e sociais. A questão do destino, como educação e construção de si mesmo, e a perspectiva da transgressão, como atitude criativa diante da vida, caracterizam uma antropologia filosófico-teológica da educação que questiona totalitarismos vários em suas pretensões de universalidade, indicando, a partir de baixo, a valorização do outro como humanização de si mesmo. |