A estrutura do fígado de micos-leões de cativeiro (Callithrichidae, Primates)
Autor: | Thais Lins Brotto, Márcia Cristina Ribeiro Andrade, Miguel Ângelo Brück Gonçalves, Flávio Gimenis, Alexandre Pina |
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Jazyk: | English<br />Portuguese |
Rok vydání: | 2005 |
Předmět: | |
Zdroj: | Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science, Vol 42, Iss 6 (2005) |
Druh dokumentu: | article |
ISSN: | 1678-4456 1413-9596 |
DOI: | 10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2005.26405 |
Popis: | Inúmeros fatores predisponentes podem acarretar doenças auriculares a partir de uma microbiota saprófita. A identificação da microbiota fúngica poderia auxiliar no diagnóstico e tratamento de micoses que possam se tornar patogênicas mediante um desequilíbrio homeostásico. Este trabalho objetivou identificar a microbiota fúngica saprófita no conduto auditivo médio de macacos rhesus (Macaca mulatta) clinicamente saudáveis, destinados à pesquisa biomédica. Quarenta macacos rhesus foram divididos em dois grupos. O grupo I foi formado por animais adultos, alojados em gaiolas individuais localizadas em containeres especiais de experimentação com temperatura e umidade controladas. O grupo II, originado da colônia de criação, foi formado por animais jovens, mantidos em ambientes livres, sem controle de temperatura e umidade. O cerúmen do conduto auditivo médio dos animais foi coletado através de swabs. A semeadura das amostras foi feita em placas de Petri contendo Ágar Sabouraud com cloranfenicol 1%, lacradas com fita adesiva e incubadas à temperatura ambiente. Nos 20 animais do grupo I, foi encontrado o seguinte: Aspergillus (80%), Candida (60%), Cladosporium (5%) e Rhodotorula (5%). O grupo II apresentou uma diversidade maior de fungos: Candida sp. (95%), Aspergillus (20%), Cladosporium sp. (60%), Penicillium sp. (30%), Rodotorulla sp., (15%), Trychophytum verrucosum (5%), Epidermophyton flocosum (5%) e Scopulariopsis sp. (5%). Estes dados serão úteis nos diagnósticos e tratamentos de otites e sugerem que os fatores climáticos podem ser responsáveis pelo grande número de fungos presentes nos animais do grupo II, que se encontram expostos às condições climáticas naturais. |
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