Prevalência e Diagnóstico de Carcinoma Hepatocelular Incidental em Pacientes Cirróticos Submetidos a Transplante Hepático no Hospital Santa Isabel de Blumenau (SC)

Autor: Marcelo Augusto Scheidemantel Nogara, Gabriel Padilha Stadnick, Nathan Kulkys Marques, Júlio César Wiederkher, Mauro Igreja, Maira Godoy
Jazyk: English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Transplantation, Vol 25, Iss 1 (2022)
Druh dokumentu: article
ISSN: 2764-1589
Popis: Objetivos: Quantificar a frequência do carcinoma hepatocelular incidental (CHCi) e avaliar os motivos para transplante de fígado na população estudada e a acurácia dos exames de imagem no diagnóstico de carcinoma hepatocelular (CHC) em centro de referência de transplantes hepáticos. Métodos: Estudo seccional retrospectivo realizado com base em 426 prontuários de pacientes que foram submetidos a transplante de fígado no Hospital Santa Isabel de Blumenau (SC), entre janeiro de 2016 e dezembro de 2019. Foram avaliados os laudos dos exames anatomopatológicos dos fígados explantados, a evolução dos pacientes e os laudos dos exames de imagem feitos até seis meses antes do transplante. Excluíram-se os pacientes com menos de 18 anos, história de retransplante, insuficiência hepática fulminante, doença hepática metabólica, hepatite autoimune e outras etiologias de insuficiência hepática com menor risco de desenvolvimento de CHC. Resultados: Dos 426 pacientes transplantados, 89 foram excluídos. Entre os incluídos, 190 (56,38%) foram transplantados por cirrose sem CHC previamente diagnosticado e 147 (43,62%) por CHC previamente diagnosticado. A frequência de CHCi foi de 7,89% (15/190). O vírus da hepatite C foi mais frequente entre os pacientes com CHC previamente diagnosticado do que entre aqueles com CHCi (p=0,033). A ressonância magnética foi o exame mais sensível e menos específico (S=100%; E=75,76%). A tomografia computadorizada apresentou alta sensibilidade e especificidade (S=93,75%; E=90%), enquanto a ultrassonografia, baixa sensibilidade e alta especificidade (S=56,76%; E=97,86%). Conclusão: Este estudo encontrou dados semelhantes aos da literatura internacional quanto à frequência de CHCi. Ultrassonografia foi o exame menos sensível, enquanto a tomografia computadorizada e a ressonância magnética apresentaram sensibilidade mais elevada do que a vista na literatura. A ressonância magnética demonstrou especificidade menor que a da maioria das referências analisadas.
Databáze: Directory of Open Access Journals