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Resumo Este artigo pretende investigar as polêmicas e os problemas em torno da representação do Holocausto (Shoah), a partir de três ensaios de Georges Didi-Huberman, Images malgré tout (2003), "Cascas" (2013) e Sortir du noir (2015). Tais textos se endereçam ao “inimaginável” e ao “irrepresentável”, filosófico e estético, e o refutam, por meio da análise de quatro fotografias, capturadas por membros do Sonderkommando em Auschwitz-Birkenau em agosto de 1944. Em cotejo com o cinema, de Shoah a O filho de Saul, passando por Noite e neblina e Kapo, atualizamos a querela das imagens, cada vez mais atual e longe de ser encerrada. |