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Partindo da compreensão de que a formação dos trabalhadores na escola é um fenômeno mais amplo e complexo que a formação escolar dos trabalhadores, em sentido restrito, o artigo dá ênfase à necessidade de se tomar as relações escolares como objeto de conhecimento e ação. Nesse sentido, são discutidos, inicialmente, aspectos gerais da produção histórica da escola capitalista que determinam limitações estruturais para a formação dos trabalhadores, mesmo nos quadros nacionais em que as instituições escolares adquiriram material, funcional e pedagogicamente condições de realização mais favoráveis. Em seguida, são abordadas as especificidades da questão educacional no Brasil, em face de sua posição historicamente subordinada nas relações capitalistas, e são problematizadas as implicações dessas especificidades em termos da formação dos trabalhadores na escola. Por fim, são discutidos aspectos entendidos como decisivos para o entendimento e a disputa da formação humana e social que se dá na escala das relações escolares, formação que não diz respeito apenas aos filhos dos trabalhadores, mas a todos os segmentos de trabalhadores que participam da produção cotidiana da escola. |