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Este artigo é um recorte de uma pesquisa maior (SOUSA, 2018) que buscou compreender como se desenvolve, no olhar dos gestores, a política de inserção dos servidores técnico-administrativos em educação, com deficiência, da Universidade Federal de Santa Catarina. A pesquisa caracteriza-se por ser qualitativa, documental e bibliográfica com aplicação de entrevistas semiestruturadas com gestores que possuem servidores com deficiência em suas unidades admitidos até janeiro de 2018. A análise das informações coletadas foi realizada por meio de análise de conteúdo, buscando compreender a visão dos gestores sobre a inserção de servidores com deficiência na Instituição. Ficou evidenciado, por meio dos resultados, que os gestores compreendem e confirmam a efetividade da política de inserção de servidores com deficiência no que tange ao ingresso na Instituição. Porém, apontam para uma inexistência de medidas de acompanhamento desse público durante sua vida funcional, após encerrado o estágio probatório. Uma contradição se evidenciou neste estudo, ao mesmo tempo em que a Instituição é inclusiva observando a legislação vigente de ingresso de servidores com deficiência, ela nega a inserção deste servidor, por falta de uma política institucional inclusiva no desenvolvimento da carreira do servidor. Receber esses profissionais dentro da Instituição e lhes fornecer as ferramentas necessárias para o desenvolvimento de suas atividades deixa de ser apenas uma obrigação legal, passa a ser um cumprimento de responsabilidade dentro da sociedade a qual está inserida. A inclusão social traz consigo a equiparação de oportunidades, em uma Universidade, como Instituição Social. |