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O artigo busca um conhecimento mais aprofundado do pensamento do sambista Paulo da Portela (1901-1949) por meio duas de suas composições: O Quitandeiro (1932) e Teste ao Samba (1939). Nesse sentido, por meio dessas canções torna-se possível analisar a visão de mundo e a concepção política de Paulo da Portela por meio de sua vivência pessoal e dentro de uma construção coletiva negra e suburbana que embasou o ativismo político e transformou o sambista portelense em uma personalidade negra icônica e de importância “sine qua non” para a nacionalização do samba, para a valorização das escolas de samba, para a profissionalização dos sambistas e para integração social das camadas empobrecidas afro-brasileiras, especialmente dos subúrbios e das favelas da cidade do Rio de Janeiro. |
