Autor: |
Francisco Paulo Cipolla |
Jazyk: |
English<br />Spanish; Castilian<br />Portuguese |
Rok vydání: |
2012 |
Předmět: |
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Zdroj: |
Economia e Sociedade, Vol 21, Iss 1, Pp 39-59 (2012) |
Druh dokumentu: |
article |
ISSN: |
0104-0618 |
DOI: |
10.1590/S0104-06182012000100002 |
Popis: |
Este artigo apresenta criticamente diferentes interpretações da crise atual. Orientaram a seleção das várias contribuições a representatividade das teorias marxistas clássicas de crise e a importância das novas abordagens correspondentes aos novos fenômenos em desenvolvimento no capitalismo atual. O exame crítico dessas contribuições revela uma linha divisória entre aqueles que concebem a crise como tendo sido causada pelo afluxo dos lucros da produção para as finanças (Husson e Foster /Magdoff) e aqueles para os quais o aumento do crédito de consumo foi resultado de uma reestruturação dos fluxos de crédito das empresas, cada vez mais autônomas no mercado de dinheiro, às famílias assalariadas, cada vez mais dependentes do financiamento bancário. Essa linha divisória reflete a importância que o primeiro grupo adjudica à diminuição do ritmo de crescimento vis-à-vis os teóricos da School of Oriental and African Studies. A análise revela também que a atrofia da economia política leva a um abandono precoce da teoria bancária e financeira de Marx em favor dos instrumentos teóricos pós-keynesianos imediatamente disponíveis para o uso.This article is a critical survey of different interpretations of the 2007-2008 financial crises. They were chosen either because they represented classical Marxian views on crisis, such as the underconsumption or over-accumulation theories, or else because they were newly developed interpretations based on recent newly economic developments, as it is the case of the financial expropriation theory. The analysis reveals three main points of view. The first is that the cause of crisis is the stagnation of the economy and the ensuing transfer of profits from production to finance, process that caused the housing-financial bubble (Husson and Foster/Magdoff). The second view argues that it was the structural change in financial markets which led banks to increasingly rely on consumer credit as a profitable alternative to corporate financing which has become increasingly independent from bank sources (Lapavitsas and dos Santos). The third view argues that low rates of profit caused sluggish growth rates while governments tried to compensate for by promoting demand through cheap credit (Kliman). Finally, it is worth noticing that the incipient use of Marxian categories to the analysis of banking and finance leads systematically to the use of the post-Keynesian theories immediately available thus reproducing its condition of underdevelopment. |
Databáze: |
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