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Atualmente, a maior parte da população palestina é composta de refugiados e constitui o maior e mais antigo grupo nessa condição. Em grande medida descendentes da geração expulsa em 1948, estimativas atuais apontam que já ultrapassam a casa dos 5.000.000. Tendo em vista a perpetuação de seu exílio, o presente artigo busca discutir a “Catástrofe” (Nakba) palestina, compreendendo as causas e apresentando as conseqüências da grande diáspora ocorrida em meio aos conflitos da guerra de 1948. Discute-se a viabilidade de pensar o êxodo como uma limpeza étnica, e também o papel da Nakba na conformação da identidade e narrativa nacional palestina. A problemática é desenvolvida sobretudo a partir da “nova historiografia”, crítica da versão oficial do êxodo. |
