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Este artigo aborda o trabalho em Super-8 de Carlos Pasquetti (1948-2022), traçando um percurso através de alguns trabalhos diversos do artista, a partir do conceito de ironia definido por Kierkegaard, o qual aponta para o embate do sujeito com a realidade por meio da atividade dialética. A ironia é empregada como recurso retórico à realização do trabalho artístico de Pasquetti, e se apresenta como um elemento de ativação capaz de provocar no observador/participador o questionamento útil à investigação da configuração do que se vê. A ironia impõe uma espécie de aporia a essa interação. O trabalho em Super-8 do artista é constituído por suas escolhas, sua subjetividade, sua visão permeada pela máscara irônica que carrega. Palavras-chave: Ironia. Carlos Pasquetti. Arte contemporânea. História da arte. |
